A história de um testemunho vocacional continua…
Identikit de uma vocação (parte 2)
Origem pobre, mas cheia de amor
Nasci em Pilõezinhos, uma pequena cidade no interior do estado da Paraiba-Brasil, Nome engraçado, pá., essa cidade. Porém, não vou ficar aqui a falar sobre a cidade, porque a Identiki tem o objectivo de comunicar-vos a história de minha vida e não de minha cidade. Se quiserem saber mas a respeito de minha cidade, favor entrar na wikpedia/Pilõezinhos-PB.
Rapaz e não rapariga
Sou o quinto e último filho homem de minha família.
Minha história é engraçada. Querem saber? Então vos conto.
Diz minha mãe que, sempre desejou ter uma filha mulher, então, o primeiro a nascer, foi um menino, tentaram a segunda vez, veio outro menino e assim sucessivamente até nascer quatro meninos homens. E o melhor, um a cada ano. Acho que era porque eles não tinham televisão em casa. Se bem, a televisão as vezes atrapalha, com aquelas novelas cheias de cenas eróticas. Depois de haver nascido o quarto filho homem, pararam, reflectiram e quase pensaram em desistir de haver outra criança. Até aquele momento o Senhor Deus não os tinha dado uma menina. Só depois de dois anos decidiram ter outro filho, e então, para surpresa de todos, nasci eu, outro menino.
Depois de mim, decidiram não terem mais filhos, fecharam as torneiras.
Mas, quis Deus, que a história de minha mãe tivesse outro rumo, e não terminasse assim tão sem alegria. Então, para o bem de todos e felicidade geral da família, adoptaram uma menina, quando eu já tinha completado 13 anos. Sendo assim, a família aumentou e minha mãe ficou muito contente com a novidade de ter uma filha em casa. Hoje, então, somos 6 filhos, cinco homens e uma rapariga. Vejam só como é a vida!
Minha mãe, Maria Francisca é mais jovem que meu pai, 17 anos, mas sempre conta-nos que foi o amor que motivou o romance dos dois, apesar da idade entre. Luiz Amâncio, meu pai, já se encontra com Deus. Ele partiu desta, quando eu estava fazendo o noviciado.
Sabiam que os dois são analfabetos? Verdade! Nunca tiveram a oportunidade de estudar. Contam-nos que tiveram que dedicar-se ao trabalho ainda quando eram muito jovens para ajudar na sobrevivência da família.
Queriam que nós, seus filhos, estudássemos, não desejavam-nos a mesma experiencia de vida que tiveram. Obstante, a pobreza e simplicidade com que viviam, souberam-nos educar na fé, na moral e nos caminhos do Senhor.
Incentivaram-nos viver a vida com alegria e esperança, acreditando que tudo pode mudar e que nossos caminhos fossem traçados por Deus.
Foi no ceio dessa família pobre e simples que eu nasci.
Nessa cidade esquecida e remota que eu sai,
Naquela igreja viva e participativa que eu vivi.
Foi nessa simplicidade de vida, que eu aprendi a ser cristão e a amar a vida e a missão.
No próximo post, falarei de minha adolescência e juventude.
Padre missionario da Consolata, fala e escreve sobre a arte da consolação e da missao.
A missao tem muito o que contar
A missão na mente, na boca e no coração (José Allamano)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Identikit de uma vocação
Sem medo de ser Feliz
Queridos leitores e leitoras deste blog, jovens, adultos e crianças. A partir de hoje peço-vos permissão para invadir o vosso ecrã com minha história de vida e missão. Para não ser exaustiva nem cansativa, escreverei em pequenas partes, um pedacinho de cada vez. Usarei um estilo, humorístico e ousado.
Gostaria de contar com os vossos comentários, críticas e sugestões, para que estes pequenos contos de vida se tornem agradáveis aos olhos e aos ouvidos dos leitores. Nessa história vai ter de tudo um pouco: amor, ódio, alegria, paixão, fé, luta, sonhos, libertação, religião e muito mais. Porém o enfoque principal será sobretudo, o desejo de ser feliz e o amor pela missão. Irei também abordar outros aspectos sobre minha vida, mas não vos quero já contar-vos tudo, vão ficar ansiosos e na expectativa de poder descobrir passo a passo. Garanto-vos que será emocionante. Não deixe de acompanhar.
Então, hoje ouso me apresentar.
Quem sou eu?
Me chamam, João Batista, sou seminarista da Consolata e vivo no Cacém Portugal.
Sou aquele que no dia 10 de Março nasci chorando, «acho que chorei», cresci, caí, levantei-me, machuquei-me. Meus pais fizeram-me aprender o que era certo e o que era errado. Aprendi a fazer escolhas certas, mas muitas vezes também errei.
Descobri que nem todo mundo queria o meu bem, mas subi perceber quem queria fazer apenas o bem!
Aprendi que o luxo é bem melhor que o lixo, porém, como estilo de vida escolhi a pobreza, nem luxo nem lixo.
Por falar em lixo, aprendi também que não é necessário carregar resíduos para o resto da vida, causa só sofrimentos e mágoas.
Percebi que nem tudo dura sempre e, que aproveitar o hoje é bem melhor do que sofrer o amanhã.
Contaram-me que príncipe encantado, país das maravilhas, fadas madrinhas e pai natal não existem, mas que sonhos se realizam sim, basta acreditar! Por isso acreditei e estou aqui hoje a contar essa história para vocês.
«A vida ensina, mostra, guia, aprova e reprova», já dizia minha pobre mãe, depois falarei dela. Mas foi errando que aprendi o que é certo, o que é cheiroso, o que é colorido, o que é belo, o que é moral e imoral. Nada nem ninguém poderá roubar minha identidade, nem baixar fora minha felicidade.
Sei porém que ainda tenho muito o que aprender, mas hoje sei o caminho que tenho que seguir!
Compartilho esta canção do Padre Zezinho ouça-a. Devemos ser um cidadão do infinito que leva a paz no seu caminho.
http://www.youtube.com/watch?v=3A6Ezc0E9mo&feature=related
A história continua no próximo capitulo…Até logo…
Sem medo de ser Feliz
Queridos leitores e leitoras deste blog, jovens, adultos e crianças. A partir de hoje peço-vos permissão para invadir o vosso ecrã com minha história de vida e missão. Para não ser exaustiva nem cansativa, escreverei em pequenas partes, um pedacinho de cada vez. Usarei um estilo, humorístico e ousado.
Gostaria de contar com os vossos comentários, críticas e sugestões, para que estes pequenos contos de vida se tornem agradáveis aos olhos e aos ouvidos dos leitores. Nessa história vai ter de tudo um pouco: amor, ódio, alegria, paixão, fé, luta, sonhos, libertação, religião e muito mais. Porém o enfoque principal será sobretudo, o desejo de ser feliz e o amor pela missão. Irei também abordar outros aspectos sobre minha vida, mas não vos quero já contar-vos tudo, vão ficar ansiosos e na expectativa de poder descobrir passo a passo. Garanto-vos que será emocionante. Não deixe de acompanhar.
Então, hoje ouso me apresentar.
Quem sou eu?
Me chamam, João Batista, sou seminarista da Consolata e vivo no Cacém Portugal.
Sou aquele que no dia 10 de Março nasci chorando, «acho que chorei», cresci, caí, levantei-me, machuquei-me. Meus pais fizeram-me aprender o que era certo e o que era errado. Aprendi a fazer escolhas certas, mas muitas vezes também errei.
Descobri que nem todo mundo queria o meu bem, mas subi perceber quem queria fazer apenas o bem!
Aprendi que o luxo é bem melhor que o lixo, porém, como estilo de vida escolhi a pobreza, nem luxo nem lixo.
Por falar em lixo, aprendi também que não é necessário carregar resíduos para o resto da vida, causa só sofrimentos e mágoas.
Percebi que nem tudo dura sempre e, que aproveitar o hoje é bem melhor do que sofrer o amanhã.
Contaram-me que príncipe encantado, país das maravilhas, fadas madrinhas e pai natal não existem, mas que sonhos se realizam sim, basta acreditar! Por isso acreditei e estou aqui hoje a contar essa história para vocês.
«A vida ensina, mostra, guia, aprova e reprova», já dizia minha pobre mãe, depois falarei dela. Mas foi errando que aprendi o que é certo, o que é cheiroso, o que é colorido, o que é belo, o que é moral e imoral. Nada nem ninguém poderá roubar minha identidade, nem baixar fora minha felicidade.
Sei porém que ainda tenho muito o que aprender, mas hoje sei o caminho que tenho que seguir!
Compartilho esta canção do Padre Zezinho ouça-a. Devemos ser um cidadão do infinito que leva a paz no seu caminho.
http://www.youtube.com/watch?v=3A6Ezc0E9mo&feature=related
A história continua no próximo capitulo…Até logo…
Queridos e queridas amigose amigas, ja saiu a segunda parte de minha historia no site, www.consolata.pt/cjovem
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